Game lOver - Chapter 1 - Lukeoffc (2024)

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"Minha nossa!"

Acordei surpreso com um sonho perturbador que tive.

Olho para o meu relógio 05h49

"Ainda falta uma hora. Mais que drogaaa!" resmungo colocando as mãos no rosto.

A minha raiva em si não é porque tenho que ir trabalhar daqui a pouco e sim porque não vou conseguir dormir mais para poder trabalhar. Quase todas as noites tendo esses pesadelos, começo a me perguntar se tem algo de errado comigo. Mal consigo descansar durante o fim de semana, imagina ter que aguentar minha mente sendo traiçoeira com esses sonhos.

Mas um dia de trabalho quem diria?

Apesar de odiar ter que trabalhar tão cedo, preciso de dinheiro para pagar a faculdade e também pra sobreviver, lógico. Nem consigo acreditar na sorte que tive de entrar na NYU com a idade que tenho e com uma bolsa, com certeza foi uma sorte grande, embora as aulas sejam meio puxadas. Todos os calouros acham que a facul é tão fácil quanto parece, mas nem sequer imaginam o que já passei no primeiro mês. Se fizer uma lista resumindo todas as merdas que já aconteceram comigo ficaria assim:

1° mês

*Entrada caótica

*Festas na fraternidade

*Notas ruins

*Ficadas depois das aulas

*Procura de serviço

*Briga com os meus pais

Vai iniciar o 2° mês amanhã e não sei o que esperar. Com tanto desastre acontecendo, acho que posso esperar só o pior.

Criei coragem para me levantar da cama e tomei um banho para ver se me despertava. Me arrumei e saí rápido sem enrolar, prefiro chegar logo no meu trabalho e ser pontual. Peguei as chaves da moto, meu capacete, tranquei a porta e peguei o elevador pra pegar minha moto no estacionamento do prédio.

Cheguei no serviço 10 minutos antes do horário. Estacionei a moto próxima do local e caminhei em direção do galpão da mecânica onde trabalho.

"Oi, Ota, como você está? Parece que não anda dormindo bem" meu chefe falou quando viu me aproximar do galpão.

Esse que fala comigo é meu chefe Tomás Gutierrez dono da maior mecânica de automóveis de toda a Manhattan, a Motors Extreme. Ele é moreno e está vestindo todo um conjunto que mais se assemelha a um pastor: camiseta branca social com gravata lilás, calça social cinza e sapatos de couro escuro. Muito diferente do macacão sujo de graxa que ele costuma usar diariamente. Ele tem 47 anos e me ajudou com muitas coisas que passei quando vim morar com meu pai.

"Tom, toda semana um nome novo não, é? O que é 'ota' desta vez?" pergunto curioso

"Não está na cara? Otário, lógico" Tom responde minha dúvida e começa a rir alto.

Como estou mesmo cansado rebato em um tom de deboche:

"Você que é, oh seu merda" eu começo a rir com ele muda a expressão bruscamente.

"Não esqueça que mesmo sendo amigos, você ainda me deve respeito" Tom me avisa. O seu tom de voz e sério e autoritário, mas dá pra sentir um pouco de graça vindo de sua voz.

Solto ar pelo nariz achando graça.

"Sim, senhor" respondo o mais sarcástico possível.

"Qual é, Tom? Acabou de começar o dia e já está implicando com os funcionários?" uma voz feminina e madura ecoa pelo galpão.

Quem diz isso é Martha, a esposa de Tom. Ela tem 39 anos, tem um cabelo loiro e está usando um vestido bege com detalhes de rosas e uma sandália rasteira.

"Martha, eu só estava brincando com ele. Pega leve" reagiu tom levantando as mãos em sinal de rendição.

Martha faz uma careta e se direciona a mim.

"Fê, não me diz que ficou na fraternidade a noite toda!" ela cruzou os braços me bronqueando.

Daria de tudo por isso, sério... Penso mas dou de ombros

"Na verdade, acordei às 5 da manhã e não consegui dormir mais" respondi bocejando

"Pode sair 30 minutos mais cedo, dá para ver que você está com muito sono" foi bondosa

Tom fecha a cara para Martha e ela age como se ele não estivesse ali.

"Muito obrigado, dona Martha, mas estou bem" respondo já evitando a cara feia de Tom.

"Ok. Vamos Tom?" Martha o chama.

"Sim, vamos. E, a propósito, Fê..." ele se vira na minha direção.

"Pode dizer" digo

"Ajude o Steve, Jack e a Clara na parte da limpeza, tudo bem para você?"

"Claro que sim" respondo apertando sua mão.

Tom se despede e sai com Martha em sua Corvette V8 de 450 cavalos.

"Nossa, que máquina essa que Tom comprou, não é, Fê?" meu amigo Jack fala surpreso.

Ele se chama Jack Harper e tem 24 anos, tem traços de italiano e como eu, ele é um dos mecânicos e também estuda na NYU.

"Fala, Jack! Como anda a Becca?" cumprimento

Becca é a namorada de Jack, ela é minha amiga e colega nas aulas de inglês.

"Ontem nós saímos, tomamos um vinho e dormimos juntos." Jack conta empolgado

Sorrio malicioso.

"Deixa eu ver, e por isso que está com esse sorriso de adolescente no rosto?" questiono

Ele confirma com a cabeça, mas quando ele ia me dizer alguma coisa ele é interrompido por alguém que pulou nas minhas costas.

"Opaa!" Ouço uma voz de criança aguda e sinto o impacto quase sem efeito nas minhas costas.

É a Lara filha do Tom, ela tem 9 anos e é loira igual a mãe, e está usando pijama.

"Bom dia, Felipe. Dormiu bem?" Lara pergunta empolgada

"Quase, mas com você nesse gás é difícil não ter energia." respondo fazendo-a rir.

Passo meus braços em volta das pernas dela e corro para dentro do escritório da loja e fomos seguidos por Jack. Quando entramos Clara, minha amiga e secretária, já está com o computador ligado olhando as planilhas da loja.

Ela tem 22 como eu, morena, magra e é uma ótima amiga .

"Clara, olha meu novo cavalo." Lara grita e Clara se vira em nossa direção.

Eu faço a imitação de um cavalo e Jack, que veio logo atrás de nós, começa a rir descontroladamente. Clara dá risada por alguns segundos e se direciona a nós.

"Bom, mais um mês se inicia e a limpeza também... Vamos começar?" ela levanta e caminha em direção da porta.

Todos gritamos um alto e bom "sim" acompanhando a empolgação de Lara.

As meninas limparam o escritório enquanto eu e Jack limpamos o galpão antes que novos clientes pudessem aparecer.

"Jack, cadê o Steve?" pergunto sentindo falta dele.

"Cara, não sei." Jack me responde com uma cara confusa

Steve tem 20 anos, mas parece um velho, o tempo todo tem que ir a uma consulta médica. Até hoje me pergunto o porquê.

Olho meu relógio 7h55. Hora de abrir.

A manhã passa rápido com muito serviço e brincadeiras da Lara. Steve, Ronald, Alex e Gordon aparecem. Eles se juntam e fazemos todos os trabalhos como uma equipe de profissionais.

13h30 meu relógio apita me avisando que estava na hora de ir para a faculdade.

"Jack, está na hora." grito

"Vamos nessa!" Jack responde de volta.

Dou uma molhada nos meus cabelos e troco minhas roupas, estou pronto. Subo em minha Harley Davidson Sport 2008 e Jack em sua Ducati 1000 e voamos para a New York University.

Depois de 20 minutos, por conta do caótico trânsito de NY, chegamos ao Washington Square Park e estacionamos nossas motos ao outro lado do campus, perto do arco.

"Estamos quase atrasados." aviso tirando o capacete e passando a mão nos meus cabelos

"Nem me fale." Jack diz e faz uma cara de preguiça. "Vou andar normalmente, você sabe que odeio correr."

Olho pra ele e faço piada.

"Você odeia qualquer tipo de exercício físico, isso sim."

"Olha só quem diz, o senhor 'academia em pessoa'." Jack zoa de volta

É impossível não cair na risada com esse cara.

Atravessamos o WSP conversando sem nos importar se estávamos atrasados ou não. Entramos e pegamos o elevador para o 6° andar, quando entramos já tinham 3 pessoas esperando.

"Oi Chris, Oi Evy, Oi Steph." cumprimento nossos amigos.

Faço um toque com Chris e cumprimento as duas com um beijo na bochecha. Me posiciono ao lado do painel e antes de apertar o botão para subir pergunto:

"Todos vão para a aula de Francês do Sr.Salmon no 6° andar?"

"Eu estou indo para a aula de conceitos modernos de decoração no 4°." , Steph me diz.

"Ok" respondo.

Aperto o botão do 4° andar, mas alguém aparece esticando o braço impedindo o elevador fechar.

"Espere por favor!" pediu a voz feminina do lado de fora do elevador

Aguardo a menina entrar, a garota entra e fica do meu lado.

"Oi. Você vai para qual andar?" pergunto

"Para o 6°." a garota me responde

"Tudo bem" concluo

Aperto o botão de fechar portas e elas se fecham. Dou uma olhada na direção da garota, ela aparenta ter uns 23 anos, tem cabelo ruivo, parece quase cor de chocolate, até acredito que seja mesmo. Está usando uma roupa que se assemelha a um top de alça branco, calça jeans larga até os pés e um tênis Air Force branco. Ela percebe que estou olhando e vira o rosto na minha direção, instintivamente viro o meu rosto para o outro lado.

O elevador chega ao 4° e Steph se despede de nós e aperto o botão do 6° andar. Novamente olho para a garota e desta vez ela está com o Apple na mão olhando para mim, dou um sorriso de leve, ela percebe e vira o rosto para o lado.

Acho que ela está me avaliando

Olho para Chris e Evy na minha frente e ambos me dão um sorriso que diz: "Já está de olho, não é?" dou de ombros em resposta nem sei o porquê.

O elevador chega ao 6° andar e todos nós saímos em direção a sala. A garota está vindo logo atrás.

Jack chega ao meu lado e diz sussurrando.

"Já apaixonou só de olhar, né? Só você mesmo." Jack me cutuca com o ombro

Olho com o olhar de reprovação para o que ele disse, mas logo mudo minha expressão pra um sorriso malandro.

"Mas que é gostosa, ela é." falo malicioso e nós sorrimos. "Ei, Evy, quem é ela?" pergunto para Evy que está do outro lado ouvindo tudo.

"Não sei, nunca tinha visto ela por aqui, deve ter entrado essa semana." Evy responde meio sem interesse.

Uma novata... bom, isso pode ser interessante.

Entramos na sala, fico feliz porque o professor ainda não iniciou a aula. Jack logo vai para o lado de Becca que acena para mim de longe. Sento no meu lugar, ao lado da entrada e o mais longe possível do quadro, a tal garota do elevador entra e entrega um papel ao Sr.Salmon.

"Pessoal, bom dia, vamos iniciar. Mas antes deixa eu apresentar a nova colega de vocês, a senhorita Helena Jones."

Helena Jones, ein...

Ela busca um lugar e seus olhos encontram os meus, ela tem olhos azuis claros cintilantes que eu juro que, se eles pudessem, me hipnotizariam de verdade. Ela se senta duas fileiras à minha frente e não se vira pra me olhar mais.

"E hoje nossa aula é sobre..." A aula do professor Salmon seguiu, mas não consegui ouvir nada além disso, só consegui pensar naqueles olhos azuis.

Por que essa Helena mexeu tanto com meus instintos? Normalmente não me preocupo com as mulheres em volta de mim, mas essa em específico me faz querer largar essa aula para que eu possa encontrar um motivo idiota qualquer para bater um papo com ela apenas para olhar dentro de seus olhos azuis brilhantes novamente.

A aula acabou, e como esperado, não consegui me concentrar de modo algum, parece que ela tem um ímã que prende meu olhar nela.

"Cara, vai lá logo e se apresenta pra ela." Chris aparece falando muito alto e me tirando de meus pensamentos.

"Fala baixo, Chris!" mando esse imbecil se calar

Maldita hora para aparecer.

"Olha, a Becca foi falar com ela." Chris aponta na direção das meninas.

Olho para a frente e percebo a Becca se apresentando. Espero alguns minutos, para que Becca se enturme com a novata para poder chamar atenção das duas.

"Aí, Becca!" grito e as duas olham para mim "Não vai apresentar a sua nova amiga para a gente?"

Dá para perceber que ela me fuzila com o olhar, mas acaba desistindo e segue simpática.

"Helena, estes são Evy, Jack, Chris e Felipe." Becca nos apresenta.

"Oi, tudo bem?" Evy cumprimenta simpática.

"Eae.." Jack cumprimenta sem muito rodeios.

"Oi" Chris foi simples, mas com um sorriso no rosto

Vou até elas e me aproximo de Helena sentando na cadeira em frente a dela e virando para encará-la.

"Oi, Helena. Você pode me chamar de Fê." ela me olha meio envergonhada. "Seja bem-vinda, esteja desde já convidada a se juntar ao nosso grupo."

"Muito obrigada." responde tímida. Antes que eu possa passar mais tempo na companhia dela, meu relógio me avisa que está na hora da próxima aula.

Resolvi dar uma última olhada em seus olhos antes de me despedir para ir embora para a outra aula do dia.

Saio da sala para a minha próxima aula de introdução de cálculo.

A tarde passa rápido, porém cansativa com tantos números nessa aula de cálculo. A Helena se juntou a nós no refeitório, a pedido de Steph, almoçamos juntos nos divertindo como sempre e conhecendo mais um pouco da Helena. Fiquei calado quase o almoço inteiro apenas observando a forma que Helena interagia com nossos amigos e como seus olhos podia ser muito mais chamativos quando ela estava alegre sorrindo.

Tenho mais 2 aulas e finalmente acaba minha jornada universitária do dia.

"Ufa, chega por hoje" comemoro aliviado de ter acabado as aulas de hoje.

Termino e saio para o WSP e ando até o arco sem ver ninguém dos meus amigos.

"Onde está o pessoal?" me questiono.

Dou uma olhada na minha Harley e percebo que a Ducati do Jack ainda está lá. Só depois de alguns segundos me dou conta que alguém está olhando minha moto de perto. Chego um pouco mais para ver e percebo que é a Helena.

"Você gosta de motos clássicas?" falo próximo ao seu ouvido e ela leva um susto. "Desculpe, não queria te assustar."

"Não, tudo bem." , Ela responde corando.

Ela parece ser muito tímida... Interessante.

"Ela é sua?" Helena pergunta. Dou um sorriso com a pergunta dela.

"Sim." respondo com um sorrisinho de canto orgulhoso da minha Harley

"De que ano ela é?" pergunta curiosa

"2008" respondo empolgado com vontade que ela faça mais perguntas.

Acabei dizendo isso rápido demais. Se controla, cara!

"Parece que essa é a versão sport do ano ou estou errada?" Helena questiona levantando uma sobrancelha na minha direção

Então ela sabe de motos... hum..

Pergunte mais, Helena...

"É sim, como você sabe?" questiono de volta.

"Meu pai trabalha com essas motos." ela me responde e dou um sorrisinho interessado.

Tenho que tentar conversar mais com ela, apesar de ela já ter conversado bastante no refeitório, é até bom ouvir dela mesma.

"Helena, você é de onde mesmo?" pergunto curioso

"De Seattle." responde.

"Hum, porque decidiu vir para Nova York?" pergunto curioso.

Ela me olha, mas não consigo decifrá-la.

"Consegui uma bolsa."

"Que bom!" tento não incomodá-la com o assunto. "Você já andou?" aponto para a moto.

"Sim, mas não esse modelo." ela responde passando a mão no banco da moto.

"Você quer experimentar?" estendo o capacete de Evy na sua direção.

"Sério?!" Helena pergunta empolgada.

Dá para ver que ela estava muito feliz, entrego o capacete de Evy para ela.

Subimos na Harley e a levei por várias partes da incrível ilha de Manhattan, ela pareceu se divertir o passeio todo. Conversamos durante todo a viagem, descubro que na verdade ela tem 24 anos, e está morando com os tios, apesar de ter seu próprio apartamento. Ela não hesitou em me abraçar pela cintura quando sentiu medo de cair da moto quando tínhamos que passar por uma curva. 30 minutos depois voltamos para a WSP.

"Você gostou?" pergunto quando ela desce da moto e tira o capacete balançando os cabelos.

"Se eu gostei?! É claro que sim! Ela é bem confortável para o ano em que foi fabricada." comenta dando risada.

"Se precisar de uma carona e só me ligar, vai ser um prazer." digo isso na esperança de pegar o número dela.

"Tem como anotar?" ela pergunta justamente o que queria ouvir.

"Claro que sim." respondo puxando meu celular para anotar o número dela.

Anoto o número e já mando um zap para ver se está certo e ... BZZZZ... O iPhone dela vibra.

"Esse é o meu número." digo apontando para o celular dela.

"Ok, até mais, Fê." ela se despede de mim.

"Até Helena."

Vejo ela se distanciar que nem percebo as pessoas nas minhas costas.

"Você não perde mesmo tempo! Olha, Jack, ele acabou de conhecer ela, já levou ela pra dar uma volta." Chris me zoa com sua voz escandalosa.

Chris aparece de repente com Evy, Jack e Becca.

"Pois é, então o que você tem a dizer em sua defesa, Felipe Rodrigues?!" , Evy diz com voz séria. Eu até chutaria que foi uma piada, mas ela realmente parecia nervosa.

Ela deve estar achando que estou indo rápido demais.

"Apenas levei ela pra dar uma volta e só, não aconteceu nada." levanto as palmas das mãos como gesto de rendição.

Nunca vão acreditar nisso.

"Duvido muito." Chris palpita

"Eu também!" Becca aumenta.

Que droga! Sempre a mesma gracinha!

"Fiquem com essa dúvida então." respondo com raiva e ligo a moto, entrego o capacete para Evy que sobe. Jack e Becca sobem na Ducati, e Chris veio de carona então vai esperar alguém buscá-lo.

"Até mais Chris." aceno para ele.

"Até."

Dizem que Paris e a cidade luz, mas acho que além de NY já levar o título de 'cidade que nunca dorme' deveria ficar com esse também. A noite aqui sempre é muito linda, com esse clima urbano e seus prédios enormes e luminosos.

Jack e Becca nos seguem até a casa de Evy.

Chegamos a casa de Evy, ela desce e me entrega o capacete.

"Vou ter que faltar amanhã, tenho algumas coisas para fazer." Evy nos avisa.

"Tudo bem, gata, depois passo aí para irmos as compras, ok?" Becca diz e os olhos de Evy brilham.

"Ok." responde sorridente

"Tchau, Evy." me despeço dela.

"Tchau, Fê! Olha juízo!"

Ela me diz brincando e dou risada.

"Você parece até meu pai dizendo isso." , Digo dando a partida.

Chego em casa, e ainda está tudo escuro ou seja meu pai não chegou.

Certeza deve ter parado para beber

Tomo um banho, e coloco meu short de pijama. Meu pai chega quando estou no quarto, mas deito e tento fingir está dormindo. Estou tão cansado que durmo de verdade e não vejo mais nada.

Nota do autor:
Essa história vai ser semanal, esperem por ela todas as quintas a partir de hoje

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Author: Aron Pacocha

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Name: Aron Pacocha

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